O que aconteceu agora, pela enésima vez, foi o total desrespeito pela vida humana de uma instituição que usa e abusa da autoridade conferida pelo estado.
Foi no passado 18 de agosto, uma noite de lua cheia, que nasceu para o mundo a Rede Global Anti-Extrativista. Movimentos anti-minas de países como Portugal, Espanha, França, Argentina e Sérvia recusam deixar as suas terras tornar-se “zonas de sacrifício”, em benefício de uma economia cada vez mais desconectada das realidades sociais e ecológicas do nosso planeta.
Pelo quarto ano consecutivo, a aldeia de Covas do Barroso, em Trás-os-Montes, acolheu centenas de pessoas solidárias com a luta da comunidade local contra as ameaças da exploração mineira.
Os dias 16 a 21 de julho foram os escolhidos por Soulèvements de la Terre (Insurreições da Terra) para lutar por um mundo mais ecologicamente são. O encontro assinalou-se, mais uma vez, em Poitou, região francesa altamente marcada por megaprojetos industriais conduzidos pela ganância capitalista de empresas privadas.