A guerra permanente que se arrasta desde a segunda guerra mundial revela a natureza mortífera da lógica do lucro. Um teatro onde os interesses de classe divergentes e opostos são ocultados pelo pratiotismo.
Desculpa, mas não encontramos nada.
Desculpa, mas não encontramos nada.
Nas últimas semanas, contudo, um dos documentos oficiais que mede a temperatura à «nossa» ordem pública e um dos institutos independentes que a «observa» – um gesto passivo que lhe permite assegurar a sua neutralidade e distanciamento – causaram alguma perplexidade nas redes sociais.
Em 1961 anos o Portugal salazarista começava a guerra pela manutenção das colónias. Convém escrever que o regime do Estado Novo nunca reconheceu a existência de uma guerra, considerando que os movimentos independentistas eram apenas terroristas e que os territórios não eram colónias, mas províncias e parte integrante de Portugal.
A luta é também encantamento. O poema que aqui tem lugar não busca apenas desatar os nós do capitaloceno e transgredir o desencantamento produzido pelo regime liberal: versa o encanto.