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Lendo: Viver com dignidade não é um privilégio

Viver com dignidade não é um privilégio

Viver com dignidade não é um privilégio


Movimento Vida Justa lança carta aberta: «Parar os despejos e resolver a situação da habitação»

Nos últimos meses, os despejos e as demolições têm sido constantes, em particular na Área Metropolitana de Lisboa. De acordo com o movimento Vida Justa, «na segunda-feira, mais de uma centena de pessoas, incluindo mais de 50 crianças, ficaram sem casa na Amadora e Loures, resultado das demolições violentas – e ilegais – promovidas pelas respectivas câmaras municipais».

Ainda nas palavras deste movimento, «os prazos que têm sido impostos pelas câmaras municipais para a desocupação das habitações (…) são intoleráveis, não permitindo que estas famílias possam contestar as decisões e sem lhes dar alternativa habitacional».

O movimento Vida Justa tem estado presente nos bairros onde os despejos têm acontecido e acredita «que é preciso uma mobilização geral contra os despejos e por uma política de emergência para a habitação». Nesse sentido está a dinamizar uma carta aberta a pessoas, organizações e colectivos a apelar à «imediata suspensão dos despejos sem alternativas dignas de habitação» e a um «programa nacional de emergência habitacional e realojamento para as famílias sem casa ou em risco de despejo».

«O facto de os despejos meramente administrativos proliferarem por todo o lado sem que haja respostas sociais adequadas não provocou qualquer reação do Estado central, apesar das múltiplas informações que têm vindo a chegar aos seus gabinetes sobre este assunto», pode ainda ler-se na carta aberta. «Não esqueçamos: o que se passa com os preços proibitivos na habitação é fruto de más políticas desenvolvidas pelo Estado e da especulação desenfreada no mercado habitacional».

De qualquer forma, aquilo a que estamos a assistir não é uma mera falta de resposta. «É perseguição. É violência promovida por quem deveria proteger. É um discurso institucional que alimenta o ódio, o racismo, a xenofobia e que transforma vítimas em culpados».

Podes ler (e assinar) a carta aberta aqui.


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Jornal Mapa

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