Para compreendermos o verdadeiro significado das levadas para as gentes da Madeira é necessário conhecer o processo de colonização que se operou neste território.
Desculpa, mas não encontramos nada.
Desculpa, mas não encontramos nada.
Para compreendermos o verdadeiro significado das levadas para as gentes da Madeira é necessário conhecer o processo de colonização que se operou neste território.
Talhadas é uma freguesia do concelho de Sever do Vouga, ali a meio caminho entre Aveiro e Viseu, com cerca de 1.000 habitantes que, nos inícios dos anos 1970, na altura com 325 famílias, deu início a uma luta que despertou o mundo rural para a acção colectiva que desafiava o Estado fascista.
Para a área menos povoada de Contumil, a Câmara Municipal do Porto tem planos para a substituição de vegetação semi-selvagem por placas ajardinadas, de pomares por prédios de sete andares, de recursos hídricos comuns por espelhos de água para ornamento.
A guardiã de sementes e activista ecofeminista aponta a exploração de lítio como potenciadora de novos desastres ambientais que estão a ser cometidos em nome da economia verde. Sentada à...
Nunca quiseram saber disto», conta-nos Eduardo Silva, nascido em Contumil, «com parteira e tudo», e lá morador há mais de 50 anos. «Foi sempre um armazém de quem faz os trabalhos pesados e sujos da cidade». Uma realidade que não foi amenizada pelo advento da democracia: «cada vez que era preciso algum sacrifício em prol duma determinada ideia de desenvolvimento da cidade, era aqui.
Foi no passado 18 de agosto, uma noite de lua cheia, que nasceu para o mundo a Rede Global Anti-Extrativista. Movimentos anti-minas de países como Portugal, Espanha, França, Argentina e Sérvia recusam deixar as suas terras tornar-se “zonas de sacrifício”, em benefício de uma economia cada vez mais desconectada das realidades sociais e ecológicas do nosso planeta.
Há nove anos, em Setembro de 2015, na Penha de França, em Lisboa, abria a Disgraça, com a vontade de ser um espaço «antiautoritário onde se pudesse discutir e criar soluções colectivas para problemas que tínhamos vindo a individualizar».
Os dias 16 a 21 de julho foram os escolhidos por Soulèvements de la Terre (Insurreições da Terra) para lutar por um mundo mais ecologicamente são. O encontro assinalou-se, mais uma vez, em Poitou, região francesa altamente marcada por megaprojetos industriais conduzidos pela ganância capitalista de empresas privadas.
Desde o inverno passado, mais de uma centena de pessoas migrantes têm acampado junto à Igreja dos Anjos, em Lisboa. Um acampamento, três histórias.
O 4º Acampamento em Defesa do Barroso decorre entre os dias 15 e 19 de Agosto e acabou de lançar o seu Manifesto. Lembrando que «Covas do Barroso está em...
Para quem acompanha o Jornal MAPA, pode parecer estranho o súbito e aparente consenso sobre «as portas não podem continuar escancaradas», «a imigração está descontrolada», «imigração sim, mas assim não» e outras expressões que a visibilidade das pessoas migrantes nas ruas de Lisboa trouxe para a ordem do dia.
A solidariedade que se possa impor ao racismo interessa-nos mais do que o dó ou a caridade. E disso damos conta numa grande reportagem...e mais notícias, crónicas, entrevistas, poesia, literatura, ilustração e BD, tudo no número 42 do Jornal MAPA.